quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O metrô saia enquanto ela subia as escadas rolantes. Teria que esperar o próximo. Parou num canto onde não tinha ninguém. Apoiou o cotovelo no murinho da plataforma e a cabeça na mão. Olhou para baixo. Viu a si própria e ao que carregava. Cintura, bolsa, o esmalte descascado nas unhas.
Pensava em tantas coisas que mal conseguia distinguir. Resolveu parar de pensar por hora.
O metrô chegou com um som pesado e pessoas passaram depressa quando as portas se abriram. Dentro do vagão permaneceram apenas algumas pessoas. Uma lê, um fala ao celular, outras duas conversam entre si e um outro ronca baixo. Ela passou os olhos pelo ambiente e foi só isso o que conseguiu registrar do lugar. Do outro lado da janela um sol brilhou forte por detrás das nuvens. Algumas casas, lojas, árvores e carros, passaram correndo ao lado da menina. E ela ouvia apenas um zumbido de conversas, os ruidos do trem passando pelo trilho, e várias vozes que falavam ao mesmo tempo dentro de sua cabeça.
Definitivamente não conseguia parar de pensar.

sábado, 5 de janeiro de 2008

(já contradizendo-me)

A gente pode até plantar florzinhas pelo computador e ganhar dinheiro.

Tecnologia maneira!


"que diazinho podre!"