quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

2010

Falando diretamente dessa vez, uma de muito poucas vezes,
mas eu sei,
sempre soube, que sei viver muito bem.
Na teoria.
Nunca segui um conselho meu. Nem os que eu me dou, nem os que tento dar aos outros.
E, bom, eu não quero mais.
09/07/10

Não sei se eu conseguia por tudo o que eu pensava nas palavras quando eu dizia que 2010 tinha sido o melhor ano. "Bem melhor que 2009 (o que eu temia não ser), que tinha sido bem melhor que 2008."
É, foi bem mais.
Fiz das palavras do tio a minha meta. "Aproveite, foram os melhores anos da minha vida".
Claro que a gente nunca sabe até viver o momento, .

A primeira boa notícia do ano foi a mesma que a primeira conquista da minha vida. Merecido ou não, a tive, e foi só o começo.

Quando se entra na faculdade, a gente vê que tudo é mais - ou que tudo era menos. As provas são mais difíceis do que se imaginava, os textos mais numerosos, mais informação, mais que estudo. É, porque eu aprendi foi a conhecer pessoas, a reconhecer as mais importantes, a escolher os amigos de verdade, a valoriza-los, a dar mais atenção pro que merece, a me preocupar com o que está errado. Aprendi a olhar e ouvir mais, a confiar, a ir mais atrás do que eu quero - só não aprendi física.

Fiz assim, o que não vale a pena, eu descarto; o que vale a pena, guardo muito bem comigo.
Aí que eu me desfiz de um monte de coisa: amigos, pessoas, pensamentos, falta-de-pensamentos, passeios, enfim.
Mas ganhei muito mais no quesito qualidade. Muito mais mesmo. Perdi o que considerava bom? O que eu ganhei, eu sei muito bem que é justo o valor que eu dou. Ganhei o melhor amigo e muito mais que isso. Pra vida toda.

Em 2010 eu coloquei em prática muitas coisas que eram só teoria, e pelo que tudo indica, não tem o que aconteça que venha pra destruir o que eu tenho de bom; 2010 foi o começo de algo que não vai terminar, eu sei. E seguindo a ordem, 2011 tá aí pra ser, de longe, muito melhor.