domingo, 21 de novembro de 2010

Pra mim, nostalgia é uma coisa tão gostosa.
É quase reviver os melhores momentos da sua vida, que por mais que seja um re-viver, que seja passado, ele é seu.
Aí tem esse calor de sol escondido e essa brisa, quase que fazendo você rezar pra todos os Deuses implorando que não esfrie, que continue assim porque ai, ta tão gostoso assim, por favor, vai!
Essa única coisa que me faz entender e gostar de Natal.

E por mais que a tristeza esteja dormindo no sofá, por mais que a saudade esteja perto já que o que ta longe você tem que aceitar que não volta, por mais que o abraço esteja em outra cidade, e que a física berre em cima da sua mesa, implorando por atenção senão, menina, você vai ficar de DP!, tem esse vento entrando pela janela e fazendo cócegas no braço, que faz você ter certeza que está em casa, seja lá onde estiver mesmo.
E essa vontade de voltar no tempo, em qualquer momento da sua infância que, na hora, possa ter passado sem muita atenção, sem muita filosofia - porque nem precisava mesmo, era bom assim -, essa vontade ingênua de ser personagem de qualquer livro de aventura, e realmente ser dentro da sua cabeça ou do coração. Essa vontade do passado é também vontade do futuro, de buscar pela paz.

Mas eu sei porque a nostalgia vem, e o recado está dado. Pode deixar, mesmo se os Deuses não ouvirem minhas preces, mesmo se o Natal perder a pouca essência que lhe resta, e que eu nunca-nunca possa ir pra Terra do Nunca, ou conhecer Lady Cottington e seu livro, mesmo que esfrie, eu vou continuar buscando.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Se irritar com tudo é ridiculo. Não se incomodar com nada pode ser mais ainda.
Falar tudo o que pensa é desnecessario. Não falar nada é omitir-se.
Levar sempre em conta o que as pessoas vão pensar é alienação, mas nunca pensar é egoismo.
O meio-termo é mais sabio, mas nem sempre o certo.

Tudo depende de tudo.
Não. Tudo não. Isso também depende.