sábado, 13 de setembro de 2008

Tem uma mancha vermelha no meu braço direito e um furinho no meio. Dói. Tem um calinho relativamente pequeno no braço esquerdo. Culpa da minha distração. Dói também.
Faz mais de uma semana que eu não consigo correr por conta do sedentarismo e do cansaço. Cansaço não sei do que.
Eu me equilibro em cima da cama pra pegar as pantufas e quase caio. Nunca fui boa com acrobacia. Isso se ficar em cima de um pedaço de madeira com um metro de altura pode ser chamado de acrobacia. Os pés de monstro combinam comigo.
Eu tento calcular o peso de letras e números aleatórios, mas fracasso. Não sei por que ainda gosto de química. Eu não cumpro com as obrigações que eu imponho à mim.
Me esforço pra puxar assunto, mostrar interesse e sempre me apresso pra ver qual a resposta, mesmo sabendo que é, no máximo, um 'hmm'.
Tenho vontade de gritar a música, mas o regulamento diz que não pode depois das 14h no sábado. É o suficiente pra me fazer desistir.
A moça começa a cantar "Somedays aren't your at all/ They come and go like someone else's day/ They come and leave you behinde someone else's face/ And is harsher than yours/ And is colder than yours" e eu penso que é pra mim. E não tem ninguém aqui pra me dar um abraço.

Talvez seja tudo frescura.


Don't call me, don't write.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

sábado, 6 de setembro de 2008

As pessoas vivem (se) mudando. Entrando e saindo o tempo todo. Do mundo, das nossas vidas, de suas vidas... Porque tudo o que entra sai, e você sempre acaba voltando para o lugar de onde veio. Vir é consequência de ir. Chegada sempre significa partida e sempre significa volta. Só depende de que lado você está.
Nada é pra sempre. É exatamente isso. Ou talvez nem isso seja.

Você acaba se acostumando com a ideia de perda. Essa, meus caros, é a arte do desapego. A forma mais fácil de viver, mas nem sempre a mais emocionante.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A matéria começa assim:
"Você mora na periferia de uma cidade do interior. Em termos cósmicos, pelo menos. Sua casa é uma rocha cheia d'agua que gira num cantinho da galáxia, bem longe do movimentado centro. O Sol, esse reator nuclear com diametro de 1,4 milhão de quilometros , é só uma entre os 300 bilhões de estrelas da Via Láctea. Uma galáxia bem pacata, por sinal. A verdadeira megalópole deste espaço do Universo é Andrômeda, nossa galáxia vizinha, com 1 trilhão de sóis.
Não, não estamos nada sozinhos no Cosmos. Além de Andrômeda, há pelo menos outros 125 bilhões de galaxias no Universo visível. E, se respeitarmos a lógica, o que não falta em cada umas delas são planetas, muitos planetas. Como disse o astronomo Carl Sagan sobre a vida lá fora: 'Deve haver bilhões de trilhões de mundos. Então por que só nós, jogados aqui num canto esquecido do Universo, seríamos afortunados?'"

não sei por que, mas não consegui terminar de ler...
._.